Já conheço este poema de Pablo Neruda há alguns anos e nao sei porquê, hoje lembrei-me dele ...já estava "esquecido" há muito na minha memória ;)
Hoje partilho com todos vocês e relembro que estas palavras devem ser um LEMA para o dia a dia de cada um de nós, especialmente o meu ;):
Morre lentamente
Morre lentamente quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.
Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajectos,
quem não muda de marca,
não se arrisca a vestir uma nova cor
ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
quem prefere o negro sobre o branco
e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
Morre lentamente quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.
Morre lentamente...
Viva hoje !
Arrisque hoje !
Faça hoje !
Não se deixe morrer lentamente !
NÃO SE ESQUEÇAM DE SEREM FELIZES ;)
Beijocas grandes :)
2 comentários:
Obrigado pela partilha minha linda e pela força que consegues transmitir a todos que te rodeiam.
Beijo.
Este poema deve ser fixado no espelho do quarto de banho, assim a gente pode receber esta aula logo ao acordar.
Também se encontra entre os meus preferidos, Carol!
Beijo grande!
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